REGRA 19 – INTRODUÇÃO
O Culturismo Masculino foi reconhecido oficialmente como disciplina esportiva na versão moderna pelo Congresso da IFBB em Belgrado, Iugoslávia, em 1970. O Culturismo Feminino foi oficialmente reconhecido com uma disciplina esportiva no Congresso da IFBB em Brugge, Bélgica, em 1982.
19.1 Geral:
As Regras da IFBB para o Culturismo Masculino e Feminino consistem de regulamentações, políticas, diretivos e decisões com a intenção de guiar a IFBB e seus Membros na administração do esporte de Culturismo Masculino e Feminino.
19.2 Regras:
As regras administrativas e técnicas que aparecem na seção de Regras Gerais são as mesmas para o Culturismo Masculino e Feminino e, portanto, não serão repetidas nesta seção.
REGRA 20 – RESPONSABILIDADES DOS ORGANIZADORES PARA OS ATLETAS E DELEGADOS
20.1 Responsabilidades
Os Organizadores dos Campeonatos Mundiais serão encarregados de cobrir os custos de acomodações duplas e refeições (café-da-manhã, almoço, e jantar) para os atletas e delegados, como segue abaixo:
1. Campeonato Mundial Masculino de Culturismo:
Para cinco dias (quatro noites) de acordo com a seguinte escala:
a. Três ou mais competidores – Dois delegados
b. Um ou dois competidores – Um delegado
Nota 1: O número máximo permitido de atletas na Equipe “A” por Federação Nacional não poderá exceder o número de categorias abertas para este campeonato, sendo permitido no máximo dois atletas por categoria.
Nota 2: O número máximo permitido de atletas na Equipe “A” por Federação Nacional em qualquer outra disciplina não poderá exceder o número de categorias naquela disciplina.
Nota 3: A menos que notado de outra maneira, um máximo de oito competidores é permitido na Equipe “A” (oito atletas culturismo masculino) e serão aceitos por Federação Nacional, sendo que, no máximo dois competidores poderão participar de uma mesma categoria.
Nota 4: Delegados sem atletas serão responsáveis pelo custo total de sua participação no evento.
Nota 5: Em acordo entre a IFBB e o Organizador, uma categoria poderá ser adicionada para a competição.
2. Campeonato Mundial Feminino de Culturismo, Fitness e Bodyfitness e Masculino de Fitness:
Para quatro dias (três noites) de acordo com a seguinte escala:
a.Três ou mais competidores – Dois delegados
b. Um ou dois competidores – Um delegado
Nota 1: O número máximo permitido de atletas na Equipe “A” por Federação Nacional não poderá exceder o número de categorias abertas para este campeonato, sendo permitido no máximo dois atletas por categoria.
Nota 2: O número máximo permitido de atletas na Equipe “A” por Federação Nacional em qualquer outra disciplina não poderá exceder o número de categorias naquela disciplina.
Nota 3: No máximo nove atletas serão permitidos na Equipe “A” (duas atletas culturismo feminino, duas atletas fitness feminino, quatro atletas bodyfitness feminino, e um atleta fitness masculino) e serão aceitos por Federação Nacional, sendo que, no máximo dois competidores poderão participar de uma mesma categoria.
Nota 4: Delegados sem atletas serão responsáveis pelo custo total de sua participação no evento.
Nota 5: Em acordo entre a IFBB e o Organizador, uma categoria poderá ser adicionada para a competição.
3. Campeonato Mundial Júnior e Máster de Culturismo, Fitness e Bodyfitness:
Para quatro dias (três noites) de acordo com a seguinte escala:
a. Três ou mais competidores – Dois delegados
b. Um ou dois competidores – Um delegado
Nota 1: O número máximo permitido de atletas na Equipe “A” por Federação Nacional não poderá exceder o número de categorias abertas para este campeonato, sendo permitido no máximo dois atletas por categoria.
Nota 2: O número máximo permitido de atletas na Equipe “A” por Federação Nacional em qualquer outra disciplina não poderá exceder o número de categorias naquela disciplina.
Nota 3: No máximo dezenove atletas será permitido na Equipe “A” (uma atleta culturismo feminino júnior, dois atletas culturismo masculino júnior, duas atletas fitness feminino júnior, um atleta fitness masculino júnior, duas atletas
bodyfitness feminino júnior, um atleta culturismo clássico masculino júnior, uma atleta culturismo feminino máster, sete atletas culturismo masculino máster, uma atleta bodyfitness feminino máster) e serão aceitos por Federação Nacional, sendo que, no máximo dois competidores poderão participar de uma mesma categoria.
Nota 4: Delegados sem atletas serão responsáveis pelo custo total de sua participação no evento.
Nota 5: Em acordo entre a IFBB e o Organizador, uma categoria poderá ser adicionada para a competição.
4. No Culturismo Masculino Júnior, cada Federação Nacional poderá entrar com uma Equipe “A” de no máximo dois competidores, sendo permitidos no máximo dois competidores na mesma categoria.
5. No Culturismo Feminino Júnior, cada Federação Nacional poderá entrar com uma Equipe “A” com no máximo uma competidora.
6. Exceto onde notado de outra maneira, no Culturismo Masculino, cada Federação Nacional poderá entrar com uma Equipe “A” com no máximo oito competidores, sendo permitidos no máximo dois competidores na mesma categoria.
7. No Culturismo Feminino, cada Federação Nacional poderá entrar com uma Equipe “A·” com no máximo duas competidoras, sendo permitidas no máximo duas competidoras na mesma categoria.
8. No Culturismo Masculino Máster, cada Federação Nacional poderá entrar com uma Equipe “A·” com no máximo sete competidores, sendo permitidas no máximo duas competidoras na mesma categoria.
9. No Culturismo Feminino Máster, cada Federação Nacional poderá entrar com uma Equipe “A·” com no máximo uma competidora.
10. A categoria de Culturismo de Pares Mistos não está aberta atualmente em nível de Campeonatos Mundiais; no entanto, as Federações Continentais e Nacionais podem, em sua própria discrição, sediar competições de pares mistos.
REGRA 21 – CATEGORIAS
21.1 Categorias:
A competição de Culturismo para os Campeonatos Mundiais está aberta as seguintes categorias:
1. Há oito categorias na competição de culturismo masculino em nível mundial atualmente, como segue:
a. Super Leve até e incluindo 65 Kg
b. Leve até e incluindo 70 Kg
c. Meio Leve até e incluindo 75 Kg
d. Meio Média até e incluindo 80 Kg
e. Média até e incluindo 85 Kg
f. Meio Pesada até e incluindo 90 Kg
g. Pesada até e incluindo 100 Kg
h. Super Pesada acima de 100 Kg
Nota 1: Em acordo entre a IFBB e o Organizador, uma categoria poderá ser adicionada para a competição.
2. Há duas categorias na competição de culturismo feminino em nível mundial atualmente, como segue:
a. Leve até e incluindo 55 kg
b. Pesada acima de 55 kg
3. Há duas categorias na competição de culturismo masculino júnior em nível mundial atualmente, como segue:
a. Leve até e incluindo 75 Kg
b. Pesada acima de 75 Kg
4. Há uma categoria aberta na competição de culturismo feminino júnior em nível mundial.
5. Há sete categorias na competição de culturismo masculino máster em nível mundial, atualmente como segue:
40 a 49 anos de idade inclusive:
a. Leve até e incluindo 70 Kg
b. Média até e incluindo 80 kg
c. Meio Pesada até e incluindo 90 kg
d. Pesada acima de 90 kg
50 a 59 anos de idade inclusive:
a. Média até e incluindo 80 Kg
b. Pesada acima de 80 Kg
60 anos de idade e acima: uma categoria aberta
6. Há uma categoria aberta na competição de culturismo feminino máster em nível mundial: 35 anos de idade e acima.
REGRA 22 – RODADAS
22.1 Rodadas:
O Culturismo Masculino e Feminino consistirá das três rodadas seguintes:
1. Prévia – Rodada 1 (Comparações e Poses Compulsórias)
2. Finais – Rodada 2 (Poses Compulsórias e Posedown)
3. Finais – Rodada 3 (Rotina Livre de Poses)
REGRA 23 – PRÉVIA: RODADA ELIMINATÓRIA
23.1 Geral:
A Prévia, que é aberto para o público em geral, será realizado um dia após o Registro Oficial dos Atletas. Uma programação para a Prévia de cada categoria deverá ser publicado e permitir aproximadamente 30 minutos para o julgamento de cada categoria. A fim de oferecer aos atletas, tempo para aquecimento e mudança de roupa, os competidores devem estar na área de aquecimento nos bastidores pelo menos 30 minutos antes do horário de início para o julgamento de sua categoria. Todos os competidores serão responsáveis por assegurar que estarão presentes e preparados para competir quando sua categoria for chamada ao palco, do contrário, eles poderão ser desclassificados da competição.
23.2 Procedimentos da Rodada Eliminatória:
Quando houver mais de 15 atletas competindo na mesma categoria, uma rodada eliminatória será realizada com o propósito de reduzir o número a 15. A rodada eliminatória procederá da seguinte maneira:
1. Todos os atletas são chamados ao palco, enfileirados, em ordem numérica e em fila simples ou dupla, se necessário, em posição frontal.
2. A fileira é dividida em dois grupos de tamanhos iguais e posicionada no palco de modo que um grupo esteja à esquerda e o outro grupo esteja à
direita do palco. A área central do palco ficará livre com o propósito de comparações.
3. Em ordem numérica, e em grupos de não mais do que cinco competidores ao mesmo tempo, cada grupo é conduzido à área central do palco para realizar as quatro poses compulsória seguintes:
a. Duplo Bíceps Frontal;
b. Peito de Lado;
c. Duplo Bíceps de Costas;
d. Abdominais e Coxa;
4. Ao final das quatro poses compulsórias, toda a fileira é refeita em fila simples, e em ordem numérica antes de sair do palco.
REGRA 24 – PRÉVIA: VESTIMENTA PROPOSTA PARA TODAS AS RODADAS
24.1 Vestimenta Proposta: a vestimenta deve seguir as seguintes diretrizes:
1. Os competidores masculinos vestirão sunga de cor sólida e que não cause distração, que seja lisa e decente. Materiais metálicos, tais como fios de ouro ou prata, não podem ser utilizados na sunga. O uso de estofamento em qualquer lugar na sunga é proibido. A área frontal deve estar coberta e as laterais deve ter pelo menos 1 cm de largura.
2. Competidoras femininas
– Nesta rodada, as competidoras vestirão biquínis de uma cor sólida e que não cause distração e devem estar de acordo com padrões aceitos de gosto e decência. A parte inferior do biquíni deve cobrir pelo menos metade do glúteo máximo. Os cordões de amarração do biquíni devem ser lisos, sem ornamentos. Materiais metálicos, tais como fios de ouro e prata, não podem ser utilizados no biquíni. O uso de enchimentos em qualquer lugar no biquíni é proibido.
3. Na segunda e terceira rodada, as competidoras femininas vestirão um biquíni de duas peças; ficando a cor e o estilo a critério da competidora, com exceção das citações desta regra. O biquíni estilo “fio-dental” está estritamente proibido. A parte inferior do biquíni deve cobrir no mínimo metade das nádegas durante todo o tempo em que a competidora estiver no palco.
4. O biquíni será inspecionado durante o registro e nos bastidores antes da competidora ter a permissão de subir no palco. Se o biquíni não estiver nos padrões da IFBB, a competidora terá cinco (5) minutos para cumprir a regra, do contrário, a competidora será desclassificada.
5. Exceto para alianças de casamento, os (as) competidores (as) não podem estar com calçados, óculos, relógio, pulseiras, brincos, colares, braceletes, pingentes para orelhas, peruca, ornamentos que causem distração ou auxílios artificiais para a imagem.
6. Os competidores não podem mascar chicletes ou doces enquanto estiverem no palco.
7. O uso de acessórios durante a apresentação da Prévia e as Finais é estritamente proibido.
8. A aplicação excessiva de óleo no corpo é estritamente proibida; no entanto, óleo corporal, cremes para a pele ou hidratantes podem ser utilizados com moderação.
9. Durante a Prévia, o cabelo deve estar preso fora dos ombros de modo que não esconda a musculatura dos ombros e parte superior das costas. O cabelo pode ser estilizado para as finais.
10. O Chefe Oficial da IFBB, ou o delegado representante, terá o direito de determinar se a vestimenta de uma competidora se encontra nos padrões aceitáveis e gosto e decência.
REGRA 25 – PRÉVIA: PONTUAÇÃO DA RODADA ELIMINATÓRIA
25.1 Pontuação da Rodada Eliminatória
A pontuação da Rodada Eliminatória será realizada da seguinte maneira:
1. Neste momento, os árbitros estarão avaliando o físico geral para o grau de proporção, simetria, tamanho e qualidade muscular (densidade, separação, definição) e também o tom da pele. A pontuação para a Rodada Eliminatória procederá da seguinte maneira:
2. Se houver mais de 15 competidores, os árbitros selecionaram os 15 melhores colocando um “X” ao lado de seus números, utilizando o Formulário #1, intitulado “Rodada Eliminatória”.
3. Utilizando-se o Formulário #2, intitulado “Rodada Eliminatória”, os estatísticos transcreverão a seleção dos árbitros nesta folha e então registrarão a pontuação dos árbitros para selecionar os 15 melhores atletas.
4. Se houver um empate entre dois ou mais atletas na 15ª colocação, os atletas empatados voltarão ao palco, e mais uma vez serão conduzidos através das quatro poses compulsórias com o propósito de quebrar o empate.
5. Apenas 15 competidores avançarão para a Rodada 1.
REGRA 26 – PRÉVIA: APRESENTAÇÃO DA RODADA 1
26.1 Apresentação da Rodada 1:
A Rodada 1 será realizada imediatamente após a Rodada Eliminatória e será procedida da seguinte maneira:
1. Todos os atletas semifinalistas serão chamados ao palco em grupo, enfileirados em ordem numérica e devem permanecer em posição frontal. Deverá ser dado um momento a mesa de árbitros para que possam anotar o número dos competidores em suas folhas de pontuação.
2. Em grupos de não mais do que 5 competidores ao mesmo tempo, e em ordem numérica, os competidores serão conduzidos a realizar no palco as quatro poses compulsórias seguintes:
a. Duplo Bíceps Frontal;
b. Peito de Lado;
c. Duplo Bíceps de Costas;
d. Abdominais e Coxas;
Este grupo inicial de competidores e a realização das quatro poses compulsórias tem o objetivo de auxiliar os árbitros em determinar quais competidores participarão das próximas poses compulsórias.
3. Os árbitros podem agora solicitar pedidos individuais de comparações ao Diretor de Palco. Não menos do que três e não mais do que cinco competidores serão comparados ao mesmo tempo. O Chefe de Árbitros da IFBB ou o Diretor de Palco terá a discrição de descartar ou emendar uma solicitação do árbitro para comparações desejadas.
4. Na Rodada 1, os árbitros compararão os competidores enquanto eles forem conduzidos a realizar as sete poses compulsórias seguintes:
a- Duplo Bíceps de Frente;
b- Expansão de Dorsais de Frente (apenas para homens);
c- Peito de Lado;
d- Duplo Bíceps de Costas;
e- Expansão de Dorsais de Costas (apenas para homens);
f- Tríceps de Lado;
g- Abdominais de Coxas;
5. Todas as comparações individuais serão realizadas no centro do palco e em ordem; da esquerda para a direita, como exigido pelo árbitro.
6. O número total de comparações será decidido pelo Árbitro Chefe ou o Diretor de Palco. Todos os árbitros terão a oportunidade de submeter pelo menos um pedido de comparações. Sendo ou não aquela
comparação utilizada pela discrição do Árbitro Chefe ou o Diretor de Palco.
7. É esperado que cada árbitro assista todas as comparações e não apenas aquelas que um árbitro específico solicitou. As diretrizes em “Como Avaliar o Físico de um Atleta” está anexado como Apêndice 2.
8. Todos os competidores passarão por pelo menos uma comparação.
9. Ao final da última comparação, todos os competidores retornarão a fileira, em ordem numérica, antes de sair do palco.
REGRA 27 – PRÉVIA: PONTUAÇÃO DA RODADA 1
27.1 Pontuação da Rodada 1:
A pontuação da Rodada 1 será realizada da seguinte maneira:
1. Utilizando-se o Formulário #3, intitulado “Classificações Individuais dos Árbitros (Prévia)”, cada árbitro premiará um competidor com uma classificação individual do 1ª a 15ª colocação, assegurando-se de que dois ou mais atletas não tenham recebido a mesma classificação. Os árbitros podem utilizar o Formulário #4, intitulado “ Notas Pessoais dos Árbitros” para registrar suas avaliações sobre cada competidor.
2. Os estatísticos transcreverão cada classificação dos árbitros no Formulário #5, intitulado “ Folha de Pontuação (Estatísticos)”, sob a secção da Prévia. Eles então eliminarão as duas notas mais altas e as duas mais baixas, e somarão as cinco notas renascentes e registrarão os resultados na coluna marcada como “ Pontuação Parcial da Rodada 1”. Uma vez que todas as pontuações tenham sido determinadas, eles irão registrar a classificação de competidor na coluna marcada como “Classificação da Rodada 1”. O competidor com a pontuação parcial mais baixa é premiado com a 1ª colocação enquanto o competidor com a pontuação parcial mais alta será classificado em 15º.
3. Caso um empate ocorra na “Pontuação Parcial da Rodada 1”, o empate será quebrado utilizando-se o método de “Classificação Relativa”. Cada pontuação individual dos árbitros para os atletas empatados é comparada baseada coluna por coluna com um ponto sendo colocado no topo do número para o atleta com a menor colocação. Todas as nove pontuações da mesa de arbitragem são incluídas no cálculo de quebra. O número de pontos é registrado para cada atleta empatado. O atleta com o maior número de pontos é declarado o vencedor do empate e, portanto, recebe a melhor classificação.
4. A folha de pontuação dos estatísticos e as pontuações dos atletas devem ser mantidas estritamente confidenciais, de conhecimento apenas dos estatísticos, o Chefe de Árbitros da IFBB, e o Secretário de Árbitros que são obrigados a não divulgar qualquer ponto, ou pontos, para qualquer competidor, árbitro, outro oficial, administrador,
organizador, ou membro do Conselho Executivo da IFBB, exceto o Presidente.
5. Os pontos para a Prévia serão utilizados para classificar os 15 competidores da 1ª a 15ª colocação. Os 6 melhores competidores da Prévia avançarão para as Finais e começarão as Finais com zero pontos.
6. Na discrição do Chefe de Árbitros da IFBB, os 6 melhores finalistas podem ser anunciados após a Prévia e as Finais.
REGRA 28 – PRÉVIA: AVALIAÇÃO DA RODADA 1
28.1 Geral:
Quando estiver avaliando o físico de um competidor, um árbitro deve seguir uma rotina de procedimentos que permitirá uma avaliação compreensiva do físico com um todo. Durante as comparações das poses compulsórias o árbitro deve olhar primeiro para os grupos musculares primários sendo exibidos. O árbitro deve então analisar todo começando pela cabeça, e olhar cada parte do físico em uma seqüência descendente, começando com as impressões gerais, observar o volume muscular, desenvolvimento equilibrado, densidade muscular e definição.
A análise descendente deve considerar cabeça, ombros, peitorais, todos os músculos dos braços, frente do tronco para os peitorais, a união dos peitorais e deltóides, abdominais, cintura, coxas, pernas panturrilha e pés. O mesmo procedimento será utilizado para as poses de costas considerando-se o trapézio superior e inferior, redondo e infra-espinhais, eretores da espinha, o grupo dos glúteos, o bíceps femural na parte posterior da coxa, e panturrilhas e pés.
Uma avaliação detalhada dos vários grupos musculares deve ser realizada durante as comparações, tempo do qual ajudará o árbitro a comparar a forma, a densidade, e a definição muscular, enquanto ainda tem em mente o desenvolvimento geral equilibrado do competidor. As comparações das poses compulsórias não podem ser super enfatizadas já que estas comparações ajudarão o árbitro a decidir qual competidor possui o físico superior do ponto de vista de volume muscular, desenvolvimento equilibrado, densidade muscular e definição.
28.2 Avaliando o Físico Masculino:
Na avaliação da Prévia, a forma geral e a forma dos vários grupos musculares são importantes. O árbitro deverá favorecer os competidores com o físico harmônico e clássico. O árbitro deve analisar uma boa postura e comportamento atlético, estrutura anatômica correta (incluindo a estrutura corporal, a largura dos ombros, a altura do peito, curvas vertebrais corretas, membros e tronco em boa proporção, pernas retas, não pernas curvadas ou com geno valgo). O árbitro também deve analisar um bom tom de pele com ausência de cirurgias ou outras cicatrizes, manchas, acnes ou tatuagens, que a IFBB considera como pele desconfigurada, cabelo arrumado, pés e dedos bem formados. Quando houver dificuldade em classificar dois ou mais competidores
que parecem estar no mesmo nível, o árbitro deverá analisar falhas nestes aspectos listados acima que ajudarão a diferenciar entre os competidores. A descrição detalhada das poses compulsórias masculinas podem ser encontradas no Apêndice 2, ponto 1.1.
28.3 Avaliando o Físico Feminino:
Primeiramente, e antes de tudo, o árbitro deve ter em mente que esta é uma categoria feminina de culturismo, e que a meta é procurar um físico feminino ideal. Portanto, o aspecto mais importante é a forma – um físico musculoso ainda feminino. Os outros aspectos são similares àqueles descritos na avaliação do físico masculino, mas o desenvolvimento muscular não deve ser excessivo a ponto de lembrar o físico masculino. A definição dos músculos femininos não deve ser confundida com magreza resultante de uma perda de peso extrema. As competidoras devem ser avaliadas se possuem ou não uma maneira graciosa de caminhar sobre o palco. A descrição detalhada das poses compulsórias femininas podem ser encontradas no Apêndice 2, Ponto 1.2.
REGRA 29 – FINAIS: CERIMÔNIA DE ABERTURA
29.1 Cerimônia de Abertura:
A Cerimônia de Abertura de todas as Competições Internacionais normalmente será procedida da seguinte maneira:
1. Todas as Federações Nacionais participantes aparecerão no palco em ordem alfabética, sendo que a Federação Nacional anfitriã aparecerá por último.
2. O delegado chefe de cada equipe da Federação Nacional carregará a bandeira do país e/ou o nome à frente da equipe e ficará em fila na frente do palco com os membros da Equipe “A”trás (tipicamente um competidor por Federação Nacional). O delegado chefe deve estar vestido com o uniforme oficial da IFBB. Os competidores devem se apresentar no palco com a vestimenta de competição.
3. A bandeira nacional da Federação Nacional do país anfitrião e a bandeira da IFBB serão erguidas enquanto o hino nacional do país da Federação Nacional anfitriã é tocado.
4. Os seguintes membros serão chamados para discursar, na seguinte ordem:
a. O presidente da Federação Nacional anfitriã; e/ou
b. O Vice-Presidente da IFBB da área; e/ou
c. O convidado de honra da Federação Nacional anfitriã; e/ou
d. O presidente da IFBB, ou Diretor Oficial da IFBB, que irá declarar o campeonato aberto para competição.
5. Os oradores deixarão o palco seguido pelas equipes das Federações Nacionais.
6. A Federação Nacional anfitriã pode apresentar uma mostra cultural, que deve durar no máximo 20 minutos.
REGRA 30 – FINAIS: APRESENTAÇÃO DA RODADA 2 (POSES COMPULSÓRIAS E POSEDOWN)
30.1 Apresentação da Rodada 2:
Os procedimentos para a Rodada 2 serão os seguintes:
1. Os 6 melhores finalistas serão chamados ao palco enfileirados e em ordem numérica. Cada competidor será chamado pelo número, país e nome.
2. Os 6 melhores finalistas realizarão as 7 poses compulsórias, em grupo e ao mesmo tempo, no centro do palco. Após a 7ª pose compulsória, o árbitro chefe inverterá a ordem dos competidores e repetirá as sete poses compulsórias novamente. Esta rodada será pontuada.
3. Assim que as poses compulsórias terminarem, o Árbitro Chefe da IFBB solicitará uma música de 60 segundos para o posedown, de escolha do Organizador. Esta parte da Rodada 2 não será pontuada.
4. Após o Posedown, os 6 finalistas enfileiram-se novamente, em ordem numérica, antes de sair do palco.
REGRA 31 – FINAIS: PONTUAÇÃO DA RODADA 2
31.1 Pontuação da Rodada 2:
A pontuação da Rodada 2 será realizada da seguinte maneira:
1. Os árbitros, utilizando o Formulário #6, intitulado “Classificações Individuais dos Árbitros (Finais)”, e utilizando o mesmo critério para julgar como foi utilizado durante a Prévia, classificará os competidores da 1ª a 6ª colocação, não dando a dois atletas a mesma classificação.
2. Os estatísticos transcreverão cada classificação dos árbitros para o Formulário #5, intitulado “Folha de Pontuação (Estatísticos)”, sob a seção de Finais, Rodada 2. Eles irão eliminar as duas maiores e as duas menores notas (se houver nove árbitros) ou uma mais alta e uma mais baixa (se houver menos de nove árbitros) para cada competidor, e somará as notas remanescentes. Estas pontuações serão multiplicadas por 2 e serão registradas na coluna marcada “Pontuação Parcial da Rodada 2”.
3. Os empates na “Pontuação Parcial da Rodada 2” não necessitam ser imediatamente quebrados, já que a “Pontuação Parcial da Rodada 2” será soma da “Pontuação Parcial da Rodada 3” para produzir uma “Pontuação Final”.
REGRA 32 – FINAIS: AVALIAÇÃO DA RODADA 2
32.1 Avaliação da Rodada 2:
O mesmo critério utilizado na Rodada 1 será utilizado nesta rodada. No entanto, os árbitros devem estar cientes do fato que um competidor pode apresentar uma condição diferente nas finais comparados aa Prévia. No entanto, os árbitros devem assegurar-se de que esta rodada é julgada de uma “nova” perspectiva, assegurando-se que todos os competidores serão avaliados baseados na apresentação desta rodada.
Regra 33 – Finais: Pontuação da Rodada 3
33.1 Pontuação da Rodada 3 (Rotinas):
A pontuação para a Rodada 3 procederá da seguinte maneira:
1. Utilizando-se o Formulário #6, intitulado “Classificações Individuais dos Árbitros (Finais)”, cada árbitro classificará os competidores da 1ª a 6ª posição, não marcando a mesma classificação para mais de um atleta.
2. Os árbitros podem utilizar o Formulário #4, intitulado “Notas Pessoais dos Árbitros”, para escrever as notas sobre os atletas.
3. Os estatísticos recolherão o Formulário #3 dos árbitros e transcreverão suas classificações para o Formulário #5, intitulado “Folha de Pontuação (Estatísticos)” sob a Rodada 3. Os estatísticos transcreverão cada classificação dos árbitros para o Formulário #5, intitulado “Folha de Pontuação (Estatísticos)”, sob a seção das Finais, Rodada 3. Eles então eliminarão as duas notas mais altas e as duas mais baixas (se houver nove árbitros) ou uma nota mais alta e uma mais baixa (se houver menos de nove árbitros) para cada competidor, e somará as notas remanescentes e registrarão os resultados na coluna marcada “Pontuação Parcial da Rodada 3”.
4. Eles irão então adicionar a “Pontuação Parcial da Rodada 2” e a “Pontuação Parcial da Rodada 3” para produzir a “PONTUAÇÃO FINAL”. Os pontos da Prévia (Rodada 1) não são levados em consideração nas Finais. Cada competidor começa as Finais com “zero pontos”. Eles então irão registrar a classificação de cada competidor sob a coluna marcada “CLASSIFICAÇÃO FINAL”. O competidor com a menor “PONTUAÇÃO FINAL” é premiado com o 1º lugar enquanto o competidor com a maior “PONTUAÇÃO FINAL” será premiado com o 6º lugar.
5. Os empates na “Pontuação Parcial da Rodada 3” não necessitam ser imediatamente quebrados, já que a “Pontuação Parcial da Rodada 3” será somada a “Pontuação Parcial da Rodada 2” para produzir a “PONTUAÇÃO FINAL”
6. Caso um empate ocorra na “PONTUAÇÃO FINAL”, o empate será quebrado utilizando-se as subpontuações da rodada 2. Se o empate persistir, o método de “Classificação Relativa” será utilizado nas Subpontuações da Rodada 2.
7. Durante a Prévia e as Finais, o Secretário dos Árbitros será responsável por recolher as folhas de marcações individuais dos árbitros e, junto com
o Árbitro Chefe da IFBB, examinará as marcações com o propósito de determinar sua exatidão. Caso um árbitro marque uma classificação com grande variação em relação aos demais árbitros, o Árbitro Chefe pode solicitar uma explicação ao árbitro em questão sobre sua marcação. O Chefe de Árbitros tem autoridade para remover da mesa qualquer árbitro que esteja desonesto ou incompetente, ou que possua um comportamento de conduta imprópria ou inaceitável.
REGRA 35 – FINAIS: AVALIAÇÃO DA RODADA 3
35.1 Avaliação da Rodada 3:
A Rodada 3 será avaliada utilizando-se os seguintes critérios:
1. Nas Finais, os árbitros avaliarão cada competidor em quão bem eles apresentam seus físicos com música. O árbitro analisará uma rotina suave, artístico, e uma rotina bem coreografada que pode incluir qualquer número de poses, no entanto, as poses compulsórias devem ser incluídas. O competidor também deve incluir pausas intermitentes a fim de mostrar o desenvolvimento muscular do seu físico. Poses “obscenas” e puxar a vestimenta de modo a mostrar a parte interna do quadríceps ou do glúteo máximo é estritamente proibido. Na competição de pares mistos, os competidores serão avaliados individualmente e como uma unidade com atenção particular sendo dada em quão bem seus físicos individuais complementam um ao outro e como eles se movem em harmonia.
2. Os árbitros são advertidos que, durante esta rodada, eles estão julgando 50% físico e 50% rotina.
3. O uso de acessórios estes proibido.
REGRA 36 – FINAIS: CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO
36.1 Procedimentos:
1. A Cerimônia de Premiação normalmente é procedida da seguinte maneira:
2. O Mestre de Cerimônias, utilizando o Formulário #7, intitulado “Os 6 Finalistas”, anunciará o número, o nome, e o país do competidor na 6ª colocação e este competidor permanecerá em pé ao lado direito (quando visto de frente) do pedestal da vitória e receberá sua premiação. O Mestre de Cerimônias então anunciará o número, o nome, e o país do competidor na 5ª colocação e este competidor permanecerá em pé do lado direito do pedestal da vitória e receberá sua premiação. O Mestre de Cerimônias então anunciará o número, o nome, e o país do competidor na 4ª colocação e este competidor permanecerá em pé do lado esquerdo do pedestal da vitória e receberá sua premiação. O Mestre de Cerimônias continuará a anunciar os resultados da 3ª e 2ª colocação, e finalmente o vencedor.
3. O Presidente da IFBB, ou seu representante, entregará a Medalha de Ouro ao competidor oficial da IFBB para o competidor na 1ª colocação, a Medalha de Prata ao competidor oficial da IFBB para o competidor na 2ª colocação, e a Medalha de Bronze ao competidor oficial da IFBB para o competidor na 3ª colocação. As medalhas oficiais da IFBB são prêmios obrigatórios em todos os Campeonatos Mundiais e devem ser adquiridas do Escritório da IFBB pelo Organizador. Além disso, o Organizador deve fornecer seis troféus para os seis finalistas, troféus estes que também são entregues pelo Presidente, ou seu representante, assim que cada vencedor é chamado ao pedestal da vitória. O Organizador também fornecerá Certificados de Excelência que serão entregues aos 6 melhores finalistas.
4. O hino nacional do país do atleta vencedor será executado imediatamente após o atleta receber seu(s) premio(s) de 1º colocado. Ao mesmo tempo em que o hino é executado, as bandeiras dos 3 países melhores colocados serão lentamente hasteadas, sendo que a bandeira do pais 1º colocado ficará mais alta do que a bandeira do 2º colocado, e esta mais alta do que a bandeira do 3º colocado.
5. Após o hino nacional e o hasteamento da bandeira a cerimônia esta completa, e a permanência dos finalistas no palco podem ser solicitadas por um período de tempo com o propósito de fotografias.
REGRA 37 – CATEGORIA OVERALL E PREMIAÇÃO
37.1 Categoria Overall e Premiação
A Categoria Overall nos Campeonatos Mundiais de Culturismo Masculino e Feminino será procedida da seguinte maneira:
1. Imediatamente após a Cerimônia de Premiação para a última categoria de peso corporal, os vencedores de todas as categorias serão chamados ao palco em ordem numérica e enfileirados.
2. O Árbitro Chefe da IFBB conduzirá os competidores através das poses compulsórias (7 para homens, 5 para mulheres) e comparações, se necessário. Então anunciará um Posedown de 60 segundos.
3. Os árbitros utilizarão o Formulário #6, intitulado “Classificações Individuais dos Árbitros (Finais)”, para classificar cada atleta da 1ª a 8ª colocação (1ª e 2ª para mulheres). Os árbitros devem classificar cada atleta e não apenas selecionar um atleta que pensam ser o Campeão Overall.
4. Os Estatísticos, utilizando o Formulário #5, intitulado “Folha de Pontuação (Estatísticos)”, registrarão as pontuações e determinarão as classificações dos competidores, da 1ª a 8ª colocação.
5. O “Campeão Overall” será anunciado e a Medalha de Ouro e o Troféu Overall do competidor serão entregues pelo Presidente da IFBB ou seu representante no campeonato.
REGRA 38 – RESULTADOS DA CLASSIFICAÇÃO POR EQUIPES E PREMIAÇÃO
38.1 Melhor Equipe Nacional:
A pontuação para A Melhor Nacional inclui apenas os competidores da Equipe “A” e ocorrerá da seguinte maneira:
1. O Secretário dos Árbitros utilizará a “Folha de Pontuação (Estatísticos)” para todas as categorias a fim de colocar os nomes dos 10 melhores países dos atletas em cada categoria no Formulário #8, intitulado “Melhor Equipe Nacional”, e utilizará esta folha para computar cada “ponto” e “classificação” de cada país. A escala de pontuação deverá ser a seguinte: 1º – 16, 2º – 12, 3º – 9, 4º – 7, 5º – 6, 6º – 5, 7º – 4, 8º – 3, 9º – 2, 10º – 1. Quando as três melhores equipes nacionais forem determinadas, uma cerimônia de vitoria similar a das categorias será realizada. O Presidente, ou seu representante, entregará os prêmios de Melhor Equipe Nacional, prêmios estes que serão fornecidos pela federação nacional organizadora, para os 3 melhores países.
2. Os delegados chefes ou líderes de equipes dos 3 melhores países receberão os prêmios em nome de seus países.
3. Se ocorrer um empate entre dois ou mais países, o empate será quebrado determinando-se que país possui o “maior número de primeira colocação, o maior número de segunda colocação, o maior número de terceira colocação”, e assim por diante. Se o empate persistir, o pais que tiver mais competidores no torneio será melhor classificado.
REGRA 39 – PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS
39.1 Resultados:
O Secretário dos Árbitros recolherá a Folha de Pontuação dos Estatísticos para cada categoria e transcreverá os resultados no Formulário #9, intitulado “Folha de Pontuação Final”. As cópias destas folhas serão distribuídas para as delegações nacionais, imprensa escrita, rádio e televisão imediatamente após a competição (normalmente no Banquete de Despedida).
39.2 Conteúdos:
A “Folha de Pontuação Final” conterá o número, o nome, e o país de cada atleta participante em cada categoria, listando os 15 melhores finalistas na ordem do número do competidor, junto com seu ponto rodada-a-rodada, seguido pelos atletas remanescentes pelo número, nome e país.
39.3 Outros Conteúdos:
Todos os resultados da categoria Overall e toda a classificação das Equipes Nacionais serão listados na “Folha de Pontuação Final”.
39.4 Emendas:
A IFBB publicará online no site www.ifbb.com qualquer emenda subseqüente(s) aos resultados iniciais da competição, por exemplo, como um resultado de controle de doping.
REGRA 40 – COMPETIÇÃO DE PARES MISTOS
40.1 Competição de Pares Mistos:
Quando uma competição de pares mistos é realizada, o julgamento seguirá os mesmos procedimentos utilizados em outras categorias de competição, exceto:
1- Se houver mais de 15 pares mistos, uma Rodada Eliminatória será realizada com a intenção de reduzir o número para 15 pares, e esta Rodada será conduzida através das Regras 23-25.
2- A Prévia (Rodada 1) será conduzido de acordo com as Regras 26-28, exceto para o número máximo de pares mistos que pode ser comparado a qualquer momento não excederá 3.
3- Os pares mistos realizarão as mesmas 5 poses compulsórias como no culturismo feminino .
4- Os 6 melhores classificados no final da Prévia qualificará para as Finais.
5- As finais serão conduzidas através das Regras 30-35. Os seis melhores finalistas realizarão as poses compulsória e posedown.
6- A cerimônia de premiação para os pares mistos serão conduzida pela regar 36.
7- As mesmas formas de julgamentos que foram utilizadas para julgar as outras categorias da competição serão utilizadas com os pares mistos.
REGRA 41 – AVALIANDO OS PARES FÍSICOS
41.1 O árbitro avaliará o par misto com uma entidade. Aqueles cujos físicos são iguais, harmônicos, e se complementam um ao outro receberá melhor classificação do que aqueles pares mistos dissimilares e desequilibrados, como no caso de um ectomorfico alto e mulher mesomorfica baixa, ou vice-versa.
Este fator continuará sendo de importância também na segunda roda. Quando poses similares e os movimentos dos membros são utilizados por dois companheiros, como nas poses compulsórias, classificações mais altas serão dadas com maior exatidão na realização de linhas idênticas. As cinco poses compulsórias para os pares mistos, são:
a. Duplo Bíceps Frontal;
b. Peito de Lado
c. Duplo Bíceps de Costas
d. Tríceps Lateral
e. Abdominais e coxas
41.2 Vestimenta para os Pares Mistos:
As regras para vestimenta para homens e mulheres também serão aplicadas para os pares mistos, no entanto, preferência será dada pelo árbitro para sunga e biquínis correspondentes e similares que reforçam os físicos dos pares mistos e sua aparência como uma unidade combinada. Ambos os membros do par devem fixar o mesmo número do lado esquerdo do biquíni ou da sunga.
41.3 Nas Finais, os pares mistos serão avaliados individualmente e como uma unidade com particular atenção à como seus físicos individuais complementam uns aos outros e como ele se movimentam em harmonia.
APÊNDICE 5
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS POSES COMPULSÓRIAS
1.1 POSES COMPULSÓRIAS MASCULINAS:
1. Duplo Bíceps Frontal
Em pé de frente para os árbitros, com as pernas e os pés alinhados e um pouco separados, o competidor levantará ambos os braços à altura dos ombros e flexionar os cotovelos. As mãos devem estar cerradas e viradas para baixo de modo a causar uma contração dos bíceps e dos músculos dos antebraços, que são os principais grupos musculares que serão avaliados nesta pose. Além disso, o competidor deve tentar contrair o máximo de outros grupos musculares quanto possível já que os árbitros avaliarão todo o físico, da cabeça aos pés.
O árbitro avaliará primeiro os músculos do bíceps procurando por um desenvolvimento volumoso, com “pico” do músculo, verificando se há ou não uma divisão definida entre as seções anterior e posterior do bíceps e continuará a avaliação da cabeça aos pés observando o desenvolvimento dos antebraços, deltóides, peitorais, união de peitorais e deltóides, abdominais, coxas e panturrilhas. O árbitro avaliará também a densidade, a definição, e o equilíbrio geral.
O árbitro deve avaliar primeiro se o competidor consegue mostrar uma boa expansão dos dorsais, criando um formato em “V” do tronco. Então o árbitro deverá continuar sua avaliação dos pés a cabeça, observando primeiro os aspectos gerais do físico e depois concentrar-se nos aspectos mais detalhados dos vários grupos musculares.
2. Expansão de Dorsais de Frente
Em pé de frente para os árbitros, com as pernas e pés um pouco separados, o competidor colocará as mãos abertas, ou punhos cerrados, contra, ou apertando a parte inferior da cintura ou oblíquos e expandirão os músculos dorsais. Ao mesmo tempo, o competidor deve tentar contrair o máximo de outros grupos musculares frontais quanto possível.
Será estritamente proibido o competidor puxar a sunga de modo a exibir a parte superior interna do quadríceps.
3. Peito de Lado
O competidor pode escolher o lado para posar, a fim de mostrar o “melhor” braço. Ele ficará em pé com o seu lado direito ou esquerdo voltado para os árbitros e flexionar o braço mais próximo dos árbitros em um ângulo de posição direita, com o punho cerrado e, com a outra mão segurando o punho. A perna mais próxima dos árbitros será flexionada no joelho e repousar sobre os dedos dos pés. O competidor irá então expandir o peito através de uma pressão para cima do braço que está flexionado e contrair o bíceps o máximo possível. Ele também irá contrais os músculos das coxas, em particular, o grupo bíceps femural, e aplicar uma pressão para baixo nos dedos dos pés, mostrando os músculos da panturrilha contraídos.
O árbitro deve estar atento aos músculos peitorais e o arco das costelas, o bíceps, o bíceps femural e as panturrilhas, e concluir a avaliação com uma análise da cabeça aos pés. Nesta postura o árbitro poderá avaliar os músculos da coxa e da panturrilha de perfil, que irá ajudar na graduação do seu desenvolvimento comparativo mais apurado.
4. Duplo Bíceps de Costas
Em pé de costas para os árbitros, o competidor flexionará os braços e os punhos como realizado na pose Duplo Bíceps Frontal, e colocará um pé para trás, repousando sobre os dedos dos pés. Ele então contrairá os músculos dos braços e também os músculos da parte superior dos ombros e inferior das costas, coxas e panturrilhas. O árbitro avaliará primeiro os músculos dos braços e depois realizar uma analise da cabeça aos pés, no qual haverá mais músculos para avaliar do que em qualquer outra pose. Isto inclui o pescoço, os deltóides, o bíceps, o tríceps, o antebraço, o trapézio, o redondo, o infraespinhal, os eretores da espinha, os oblíquos externos, o grande dorsal, os glúteos, o bíceps femural, e as panturrilhas. Esta pose, provavelmente mais do que em outras, ajudará o árbitro a determinar a qualidade da densidade muscular dos competidores, bem como a definição e o equilíbrio geral.
5. Expansão Dorsal de Costas
Em pé de costas para os árbitros, o competidor colocará as mãos na cintura com seus cotovelos mantidos abertos, um pé para trás e repousando sobre os dedos dos pés. Ele então contrairá os músculos grandes dorsais em máxima expansão e mostrar a contração da panturrilha através de uma pressão aplicada nos dedos dos pés. O competidor deverá esforçar-se para mostrar a panturrilha oposta a que foi apresentada na pose de Duplo Bíceps de Costas, assim o árbitro poderá avaliar ambas as panturrilhas de modo igual. Será estritamente proibido ao competidor puxar a sunga de modo a exibir os músculos glúteos máximo. Os árbitros devem analisar uma ótima expansão dorsal, mas também uma boa densidade muscular e mais uma vez concluir com uma análise da cabeça aos pés.
6. Tríceps de Lado
O competidor pode escolher o lado para posar de modo que mostre o “melhor” braço. Ele ficará em pé com lado esquerdo ou direito voltado para os árbitros e colocará ambas as mãos para trás, ou entrelaçando os dedos segurando o braço da frente pelo punho com a mão que está a atrás. A perna mais próxima dos árbitros estará com o joelho flexionado e o pé nivelado com o solo. O competidor exercerá uma pressão contra seu braço da frente, portanto, causando uma contração do tríceps. Ele levantará o peito e contrairá os músculos abdominais, e também as coxas e panturrilhas. O árbitro deverá analisar primeiro o tríceps, e concluir com uma avaliação da cabeça aos pés. Nesta pose, o arbitro será capaz de avaliar os músculos da coxa e panturrilha de perfil, o que ajudará na graduação de seu desenvolvimento comparativo mais apurado.
7. Abdominais e Coxas
Em pé de frente para os árbitros, o competidor colocará ambos os braços atrás da cabeça e uma perna a frente. Então irá contrair os músculos abdominais “curvando” o tronco levemente frente. Ao mesmo tempo, ele contrairá os músculos da coxa da perna que esta a frente. O árbitro avaliará primeiro os músculos abdominais e coxas, e então fazer uma avaliação da cabeça aos pés.
1.2. POSES COMPULSÓRIAS FEMININA
1. Duplo Bíceps Frontal
Em pé de frente para os árbitros, com as pernas e os pés alinhados e um pouco separados, A competidora levantará ambos os braços à altura dos ombros e flexionar os cotovelos. As mãos devem estar cerradas e viradas para baixo de modo a causar uma contração dos bíceps e dos músculos dos antebraços, que são os principais grupos musculares que serão avaliados nesta pose. Além disso, a competidora deve tentar contrair o máximo de outros grupos musculares quanto possível já que os árbitros avaliarão todo o físico, da cabeça aos pés.
O árbitro avaliará primeiro os músculos do bíceps procurando por um desenvolvimento volumoso, com “pico” do músculo, verificando se há ou não uma divisão definida entre as seções anteriores e posteriores do bíceps e continuará a avaliação da cabeça aos pés observando o desenvolvimento dos antebraços, deltóides, peitorais, união de peitorais e deltóides, abdominais, coxas e panturrilhas. O árbitro avaliará também a densidade, a definição, e o equilíbrio geral.
2. Peito de Lado
A competidora pode escolher o lado para posar, a fim de mostrar o “melhor” braço. Ela ficará em pé com o seu lado direito ou esquerdo voltado para os árbitros e flexionar o braço mais próximo dos árbitros em um ângulo de posição direita, com o punho cerrado e, com a outra mão segurando o punho. A perna mais próxima dos árbitros será flexionada no joelho e repousar sobre os dedos dos pés. A competidora irá então expandir o peito através de uma pressão para cima do braço que está flexionado e contrair o bíceps o máximo possível. Ela também irá contrair os músculos das coxas, em particular, o grupo bíceps femural, e aplicar uma pressão para baixo nos dedos dos pés, mostrando os músculos da panturrilha contraídos.
O árbitro deve estar atento aos músculos peitorais e o arco das costelas, o bíceps, o bíceps femural e as panturrilhas, e concluir a avaliação com uma análise da cabeça aos pés. Nesta postura o árbitro poderá avaliar os músculos da coxa e da panturrilha de perfil, que irá ajudar na graduação do seu desenvolvimento comparativo mais apurado.
3. Duplo Bíceps de Costas
Em pé de costas para os árbitros, a competidora flexionará os braços e os punhos como realizado na pose Duplo Bíceps Frontal, e colocará um pé para trás, repousando sobre os dedos dos pés. Ela então contrairá os músculos dos braços e também os músculos da parte superior dos ombros e inferior das costas, coxas e panturrilhas. O árbitro avaliará primeiro os músculos dos braços e depois realizar uma analise da cabeça aos pés, no qual haverá mais músculos para avaliar do que em qualquer outra pose. Isto inclui o pescoço, os deltóides, o bíceps, o tríceps, o antebraço, o trapézio, o redondo, o infraespinhal, os eretores da espinha, os oblíquos externos, o grande dorsal, os glúteos, o bíceps femural, e as panturrilhas.
4. Tríceps de Lado
A competidora pode escolher o lado para posar de modo que mostre o “melhor” braço. Ela ficará em pé com lado esquerdo ou direito voltado para os árbitros e colocará ambas as mãos para trás, ou entrelaçando os dedos segurando o braço da frente pelo punho com a mão que está a atrás. A perna mais próxima dos árbitros estará com o joelho flexionado e o pé nivelado com o solo. A competidora exercerá uma pressão contra seu braço da frente, portanto, causando uma contração do tríceps. Ela levantará o peito e contrairá os músculos abdominais, e também as coxas e panturrilhas. O árbitro deverá analisar primeiro o tríceps, e concluir com uma avaliação da cabeça aos pés. Nesta pose, o arbitro será capaz de avaliar os músculos da coxa e panturrilha de perfil, o que ajudará na graduação de seu desenvolvimento comparativo mais apurado.
5. Abdominais e Coxas
Em pé de frente para os árbitros, o competidor colocará ambos os braços atrás da cabeça e uma perna a frente. Então irá contrair os músculos abdominais “curvando” o tronco levemente frente. Ao mesmo tempo, ele contrairá os músculos da coxa da perna que esta a frente. O árbitro avaliará primeiro os músculos abdominais e coxas, e então fazer uma avaliação da cabeça aos pés.